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Neuropatias: sintomas, causas e tratamentos para preservar sua qualidade de vida

Neuropatia

As neuropatias estão entre as condições neurológicas mais comuns da atualidade e podem afetar desde pessoas jovens até idosos. Apesar de serem frequentemente associadas ao diabetes, elas têm diversas causas e podem comprometer tanto a sensibilidade quanto os movimentos e até funções automáticas do corpo.

Com o aumento da expectativa de vida e a maior exposição a fatores de risco, como sedentarismo, má alimentação, estresse crônico e doenças metabólicas, as neuropatias passaram a merecer mais atenção não apenas da medicina, mas também do público em geral.

Neste artigo, você vai aprender a identificar os primeiros sinais, entender os fatores que levam ao desenvolvimento de neuropatias e conhecer as principais formas de tratamento e prevenção.

O que são neuropatias?

Neuropatia
Dr. Sérgio Adrian Fernandes Dantas - Neurocirurgia - Neuropatias: Sintomas, Causas E Tratamentos Para Preservar Sua Qualidade De Vida

As neuropatias são condições que afetam os nervos periféricos, responsáveis por transmitir informações entre o cérebro, a medula espinhal e o restante do corpo. Quando esses nervos sofrem lesões, inflamações ou degeneração, a comunicação nervosa é prejudicada, resultando em sintomas como dor, dormência e fraqueza muscular.

Tipos de neuropatias

As neuropatias não são todas iguais. Elas podem ser classificadas de acordo com os nervos afetados:

  • Neuropatia sensitiva – prejudica a percepção de dor, temperatura e tato.
  • Neuropatia motora – afeta os nervos responsáveis pelos movimentos, causando fraqueza e atrofia muscular.
  • Neuropatia autonômica – compromete funções involuntárias, como digestão, frequência cardíaca e pressão arterial.
  • Neuropatia mista – quando há comprometimento de diferentes tipos de nervos ao mesmo tempo.

Essa classificação é importante porque ajuda médicos a direcionarem o tratamento de forma mais precisa.

Principais causas das neuropatias

Existem diversas razões para o surgimento das neuropatias. Algumas são preveníveis, outras estão ligadas a fatores genéticos ou doenças crônicas.

Causas mais comuns

  • Diabetes mellitus – responsável por cerca de 50% dos casos de neuropatia periférica.
  • Deficiências nutricionais – principalmente falta de vitaminas do complexo B (B1, B6 e B12).
  • Infecções – como HIV, hanseníase, herpes-zóster e hepatite.
  • Doenças autoimunes – lúpus, artrite reumatoide e síndrome de Guillain-Barré.
  • Uso prolongado de medicamentos – alguns antibióticos, quimioterápicos e anticonvulsivantes podem causar lesão nervosa.
  • Exposição a toxinas – como metais pesados e álcool.
  • Traumas e compressões nervosas – hérnia de disco, síndrome do túnel do carpo e lesões físicas.
  • Fatores hereditários – como a neuropatia de Charcot-Marie-Tooth.

Fatores de risco adicionais

  • Idade acima de 50 anos.
  • Sedentarismo.
  • Obesidade.
  • Consumo excessivo de álcool.
  • Histórico familiar de doenças neurológicas.

Sintomas que merecem atenção

Neuropatia
Dr. Sérgio Adrian Fernandes Dantas - Neurocirurgia - Neuropatias: Sintomas, Causas E Tratamentos Para Preservar Sua Qualidade De Vida

Os sintomas variam de acordo com o tipo de neuropatia, mas alguns sinais de alerta aparecem com frequência:

Sintomas sensitivos

  • Dormência ou formigamento (principalmente nas mãos e pés).
  • Sensação de queimação ou choques elétricos.
  • Hipersensibilidade ao toque.
  • Perda de sensibilidade, que pode causar feridas sem dor.

Sintomas motores

  • Fraqueza muscular.
  • Dificuldade para segurar objetos.
  • Quedas frequentes.
  • Espasmos e câimbras.

Sintomas autonômicos

  • Alterações na pressão arterial.
  • Arritmias cardíacas.
  • Problemas digestivos (náuseas, diarreia ou constipação).
  • Sudorese excessiva ou ausência de suor.

Reconhecer esses sinais cedo pode fazer toda a diferença para evitar a progressão da doença.

Como é feito o diagnóstico das neuropatias

O diagnóstico precoce é fundamental para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado.

Principais exames solicitados

  • Exame clínico neurológico – avaliação da força, reflexos e sensibilidade.
  • Exames de sangue – verificam deficiências nutricionais, alterações metabólicas e doenças infecciosas.
  • Eletroneuromiografia (ENMG) – avalia a condução elétrica dos nervos e a atividade muscular.
  • Ressonância magnética – indicada quando há suspeita de compressão nervosa.
  • Biópsia de nervo ou pele – utilizada em casos específicos para analisar danos estruturais.

O diagnóstico completo é multidisciplinar, podendo envolver neurologistas, endocrinologistas, ortopedistas e fisioterapeutas.

Tratamentos disponíveis para neuropatias

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Dr. Sérgio Adrian Fernandes Dantas - Neurocirurgia - Neuropatias: Sintomas, Causas E Tratamentos Para Preservar Sua Qualidade De Vida

O tratamento depende da causa e da gravidade da neuropatia. Em muitos casos, o objetivo principal é controlar os sintomas e impedir a progressão da doença.

Abordagens mais utilizadas

  • Controle da doença de base – como manter o diabetes sob controle.
  • Medicamentos para dor neuropática – antidepressivos, anticonvulsivantes e analgésicos específicos.
  • Suplementação – vitaminas do complexo B quando há deficiência.
  • Fisioterapia – para fortalecimento muscular e melhora da mobilidade.
  • Terapias complementares – acupuntura, estimulação elétrica nervosa (TENS) e hidroterapia podem trazer alívio.

Mudanças no estilo de vida

  • Manter uma alimentação equilibrada, rica em vitaminas e antioxidantes.
  • Praticar atividade física regular para fortalecer os músculos e melhorar a circulação.
  • Evitar álcool e tabaco, que aceleram a degeneração dos nervos.
  • Investir em higiene do sono para potencializar a recuperação nervosa.

Convivendo com neuropatias: qualidade de vida é possível

Mesmo quando não há cura definitiva, muitas pessoas conseguem conviver bem com neuropatias desde que recebam acompanhamento médico e sigam um plano de cuidados contínuo.

Manter um estilo de vida saudável, aderir ao tratamento prescrito e procurar atendimento ao menor sinal de agravamento são atitudes essenciais para preservar a autonomia e a qualidade de vida.


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Neuropatia tem cura?

Nem sempre. Em alguns casos, quando a causa é tratada (como deficiência de vitaminas ou infecções), a neuropatia pode regredir. Em situações crônicas, o tratamento foca no controle dos sintomas.

Todo diabético terá neuropatia?

Não. Embora seja uma complicação comum do diabetes, a neuropatia pode ser evitada com bom controle glicêmico e hábitos saudáveis.

A dor neuropática é igual à dor muscular?

Não. A dor neuropática costuma ser em queimação, fisgada ou choque elétrico, diferente da dor causada por esforço físico.

Fisioterapia realmente ajuda no tratamento?

Sim. A fisioterapia melhora a força muscular, a mobilidade e reduz os riscos de quedas.

Quando procurar ajuda médica?

Ao notar sintomas persistentes como dormência, formigamento, fraqueza ou dores incomuns, é fundamental buscar avaliação neurológica o quanto antes.