Sua Visão Pode Revelar o Risco de Demência: Entenda o Que Dizem os Especialistas!
Recentemente, há crescentes evidências de que a saúde ocular e cerebral estão relacionadas de forma significativa. Pesquisas começaram a revelar que problemas visuais podem estar diretamente ligados à demência.
Um estudo recente realizado com quase 3.000 cidadãos americanos com mais de 71 anos, como parte do Estudo Nacional de Tendências da Saúde e Envelhecimento (NHATS), descobriu que a visão perto, longe e de contraste, pode trazer problemas cognitivos.
A pesquisa mostrou que todos os três tipos de deficiência visual demonstraram uma correlação maior com a demência do que os participantes sem problemas.
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Visão Geral do Estudo
O estudo recente sobre o vínculo crescente entre saúde ocular e cognitiva sugere que a perda de visão em pessoas com mais de 71 anos pode estar ligada à demência. A pesquisa foi realizada com quase 3.000 cidadãos americanos com mais de 71 anos como parte do Estudo Nacional de Tendências de Saúde e Envelhecimento (NHATS).
Três tipos de deficiência visual foram estudados nessa pesquisa:
- visão de perto (visão de leitura)
- visão de longe (usada para dirigir ou assistir TV do outro lado da sala)
- sensibilidade ao contraste (a capacidade de distinguir objetos de cor semelhante ao seu entorno)
Todos os três mostraram maior correlação com demência do que participantes sem problemas.
De acordo com os resultados da pesquisa, a perda de visão pode desempenhar um papel significativo na demência, especialmente em pessoas mais velhas. A perda de visão aumentou significativamente o risco de desenvolver demência, muito mais do que outros fatores de risco mais conhecidos, como fumo, hipertensão e baixa educação.
Além disso, os pesquisadores descobriram que, quanto maior o grau de perda de visão, maior o risco de desenvolver demência. Assim, aqueles com perda de visão moderada ou grave tiveram maior chance de desenvolver demência em comparação com aqueles com perda leve ou nenhuma perda de visão.
Os resultados da pesquisa também mostraram que a sensibilidade ao contraste foi um fator especialmente importante na prevenção da demência. Aqueles com uma boa sensibilidade ao contraste tiveram menor probabilidade de desenvolver demência, enquanto aqueles com boa visão de perto e de longe não mostraram um risco significativamente menor.
Por fim, os pesquisadores descobriram que a associação entre perda de visão e demência aumentou com a idade: os participantes com mais de 89 anos de idade tiveram maior chance de desenvolver demência em comparação com aqueles com menos de 71 anos.
Fatores de Risco Modificáveis
É conhecimento geral que até 40% dos casos de demência são influenciados por 12 fatores de risco que podem ser prevenidos ou influenciados. Estes incluem fumar, hipertensão, perda auditiva, baixa escolaridade, entre outros. É importante notar que, até o momento, a perda de visão não é um desses fatores, mas a nova evidência indica que ela pode ser um dos principais fatores de risco para a demência.
A pesquisa realizada como parte do Estudo Nacional de Tendências de Saúde e Envelhecimento (NHATS) é um passo importante para melhorar nossa compreensão da relação entre saúde ocular e cognitiva. Ela mostra que a deficiência visual pode ser um indicador precoce de perda cognitiva, especialmente em pessoas com mais de 71 anos.
Além das condições de saúde visuais, outros fatores de risco modificáveis para demência podem se tornar importantes se forem identificados, monitorados e controlados. Estes incluem poluição do ar, problemas auditivos, interações sociais e saúde mental. Estudos recentes têm demonstrado que a exposição à poluição do ar é associada a uma maior incidência de demência.
A exposição crônica ao ruído também está associada a problemas cognitivos, como memória e habilidades de raciocínio. As interações sociais podem ser um dos fatores mais importantes, pois quanto maior a rede de apoio social, menor o risco de desenvolver demência. A saúde mental também desempenha um papel significativo na prevenção da demência, ao reduzir o estresse e a ansiedade.
Por fim, é importante para os cuidadores investir no cuidado preventivo para garantir que os idosos mantenham sua saúde visual, auditiva, mental e social. Uma vez que muitos destes fatores de risco são modificáveis, é importante detectar precocemente o início de quaisquer alterações significativas na saúde ocular, auditiva, mental e social. Isso pode ajudar a prevenir ou retardar o desenvolvimento de demência e outras doenças relacionadas ao envelhecimento.
Outros Fatores de Risco Modificáveis
Apesar de a perda de visão não ser um dos fatores de risco já conhecidos para a demência, outros fatores de risco modificáveis para demência também foram identificados. Estes incluem fatores ambientais, tais como poluição do ar, doenças infecciosas, fatores relacionados à saúde, como problemas auditivos, e fatores relacionados às interações sociais e à saúde mental.
A poluição do ar tem sido associada à demência, sendo mais frequentemente vinculada a doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. Um estudo realizado pelo National Institute for Environmental Health Sciences constatou que pessoas expostas a um nível mais alto de poluição do ar apresentaram um maior risco de demência em comparação com pessoas expostas a níveis mais baixos de poluição.
Os problemas auditivos também foram vinculados à demência. Uma pesquisa publicada no Jornal da Associação Médica Americana descobriu que adultos com perda auditiva profunda têm três vezes mais risco de desenvolver demência do que aqueles sem perda auditiva. Além disso, outros estudos realizados com idosos descobriram que aqueles com baixa audição tinham um risco aumentado de declínio cognitivo.
As interações sociais também têm um importante papel na prevenção da demência. Uma pesquisa publicada na revista JAMA Neurology descobriu que quanto maior a rede social de uma pessoa, menor o risco de desenvolver demência mais tarde na vida. Estudos adicionais também descobriram que a depressão, o estresse crônico e a ansiedade são fatores de risco modificáveis que também podem levar à demência.
Além disso, diversos estudos têm mostrado que uma dieta saudável, o exercício físico regular, a manutenção de um peso saudável e a manutenção de níveis adequados de colesterol e pressão arterial são fatores que podem reduzir o risco de desenvolver demência. Por outro lado, o tabagismo, o uso de álcool em excesso e o consumo de açúcar refinado são fatores de risco modificáveis que podem estar associados ao desenvolvimento da demência.
Portanto, é importante para os cuidadores investirem no cuidado preventivo para garantir que os idosos mantenham sua saúde visual, auditiva, mental e social. É necessário que as pessoas acima de 65 anos estejam atentas aos sintomas de doenças oculares ou auditivas e conversem com seu médico regularmente sobre a saúde geral. Além disso, a realização de exames de rotina de saúde, especialmente de exames oculares, também é importante para garantir que a saúde ocular esteja preservada.
Prevenção da Demência
A prevenção da demência é possível se os fatores de risco modificáveis, como a perda de visão, forem identificados, monitorados e controlados. É importante para os cuidadores investir no cuidado preventivo para garantir que os idosos mantenham sua saúde visual, auditiva, mental e social.
Uma maneira de prevenir a demência é manter um estilo de vida saudável. Isso inclui manter um peso saudável, se exercitar regularmente, comer uma dieta saudável, controlar o estresse, não fumar, beber álcool com moderação e manter um nível saudável de colesterol. Manter hábitos saudáveis também é importante para a saúde dos olhos. Por exemplo, comer alimentos ricos em nutrientes, como frutas e vegetais, e usar óculos de sol para proteger os olhos de raios UV nocivos.
Saúde auditiva e visão também desempenham um papel importante na prevenção de demência. Ter problemas auditivos ou visuais aumenta o risco de desenvolver demência. Portanto, é importante manter a audição e a saúde visual. Poderiam ser necessários exames auditivos e oftalmológicos regulares para detectar problemas precocemente. Se os problemas forem identificados, é importante procurar ajuda de um especialista para tratá-los.
Além disso, interações sociais são importantes para a prevenção da demência. Manter contato com outras pessoas, como amigos e familiares, e participar de eventos sociais pode ajudar a manter a memória a longo prazo. Estudos também sugerem que fazer cursos de aprendizado ou outras formas de atividade intelectual, como jogos de palavras, pode ajudar a desenvolver habilidades cognitivas.
Por último, é importante manter uma boa saúde mental. É importante praticar técnicas de relaxamento, como yoga ou meditação, para evitar o estresse. Além disso, é importante procurar ajuda profissional se estiver passando por um período difícil.
Em suma, a prevenção da demência é possível se os fatores de risco modificáveis forem identificados, monitorados e controlados. É importante para os cuidadores investir no cuidado preventivo para garantir que os idosos mantenham sua saúde visual, auditiva, mental e social. Manter hábitos saudáveis, ter exames auditivos e oftalmológicos regulares, manter interações sociais e boa saúde mental são algumas das formas de prevenir a demência.
Conclusão
Os resultados deste estudo deixam claro que a saúde ocular pode estar relacionada à saúde cerebral e à função cognitiva. A perda de visão dos participantes do estudo mostrou uma correlação maior com demência do que os participantes sem problemas.
Além disso, outros fatores de risco modificáveis para demência incluem poluição do ar e problemas auditivos.
Por isso, é importante para os cuidadores investir no cuidado preventivo para garantir que os idosos mantenham sua saúde visual, auditiva, mental e social.
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Este artigo foi escrito pela equipe de redação da Agência de Marketing Digital Gentileza com o objetivo de trazer informações atualizadas e confiáveis sobre neurociência para você.