Saiba mais sobre Tumor Cerebral
Você já se deparou com as complexidades envolvendo um tumor cerebral? Esta condição médica, que se caracteriza pelo crescimento anormal de células no cérebro, é o foco central de nossa discussão hoje. Os tumores cerebrais podem ser benignos ou malignos e podem surgir em qualquer idade, afetando significativamente a qualidade de vida de um indivíduo, interferindo em funções cognitivas, motoras e sensoriais.
Desvende os mistérios por trás dessa condição que pode ser confundida com outras doenças neurológicas. Conheça as causas, que muitas vezes são desconhecidas, mas podem estar relacionadas a fatores genéticos, exposição a radiações e histórico de câncer na família, e entenda os sintomas que podem variar enormemente, desde dores de cabeça até convulsões e alterações de personalidade.
Explore as opções de tratamento disponíveis, que vão desde procedimentos cirúrgicos para a remoção do tumor, passando por radioterapia e quimioterapia, até terapias de suporte que visam controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Prepare-se para uma jornada de conhecimento com o Dr. Sérgio Adrian Fernandes Dantas, um renomado neurocirurgião que está pronto para guiá-lo através dos detalhes complexos desta condição médica.
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Tumor cerebral é a consequência do crescimento descontrolado e acúmulo de células anormais no cérebro, podendo formar massa tumoral (nódulo) ou infiltrar o tecido cerebral.
Os tumores cerebrais podem ser primários ou metastáticos (secundários).
Os tumores cerebrais primários se originam de células do próprio cérebro (astrócitos, por exemplo) ou das meninges, membranas que revestem o cérebro no interior do crânio.
Os tumores cerebrais metastáticos se originam em outras partes do corpo (pulmões, mama, por exemplo) e se espalham para o cérebro, chamados de metástases cerebrais.
Os tumores cerebrais também podem ser classificados como benignos ou malignos e ocorrem em todas as idades.
Os tumores cerebrais benignos apresentam crescimento lento ao longo do tempo, são bem delimitados e permitem maiores chances de cura com a sua retirada através da cirurgia.
Os tumores malignos apresentam um comportamento agressivo, com alta taxa de crescimento das células tumorais, com maior potencial de invasão e destruição do tecido cerebral.
Os tumores cerebrais geralmente causam sintomas, por:
– Aumento da pressão intracraniana.
– Compressão de estruturas nervosas pelo tumor e por edema.
– Irritação dos nervos.
– Bloqueio da circulação liquórica, causando hidrocefalia.
– Destruição de células nervosas.
– Produção anormal de hormônios.
– Hemorragia.
Como diferentes partes do cérebro controlam diferentes funções, os sinais e sintomas do tumor cerebral dependem da localização da lesão. Por exemplo, um tumor no lobo frontal, pode causar fraqueza num lado do corpo, alteração do comportamento, da fala.
O tamanho e o tipo do tumor também determinam os sintomas, e os mais comuns, incluem:
– Dor de cabeça
– Convulsão
– Náuseas e vômitos
– Alteração da fala
– Alterações visuais
– Fraqueza muscular
– Distúrbios do equilíbrio, da audição
– Distúrbio da memória
– Confusão mental
*** Alguns tumores cerebrais não causam sintomas, são descobertos por acaso durante investigação de alguma queixa clínica.
Os tumores cerebrais surgem por alterações nos genes de alguns cromossomos responsáveis pelo controle na divisão celular, favorecendo a multiplicação exacerbada das células.
Acredita-se também que uma inibição do sistema imune contribua como causa para o aparecimento e crescimento tumoral.
Algumas raras doenças genéticas estão associadas com tumores cerebrais (hereditários), por exemplo:
– Neurofibromatose tipos 1 e 2.
– Síndrome de Turcot.
– Esclerose tuberosa – Causa comum de epilepsia.
– Síndrome de Li-Fraumeni.
– Câncer de mama
– Câncer de pulmão
– Câncer de cólon
– Câncer de rim
– Melanoma
– Astrocitomas – Tumores frequentes, com vários tipos e graus diferentes, podem ocorrer em todo o cérebro (lobos frontal, temporal, parietal, occipital, ínsula, tronco cerebral) e na medula. Também conhecidos por gliomas.
– Glioblastoma – Tumor cerebral maligno, o mais agressivo (perigoso) dos gliomas.
– Meningioma – Tumor muito comum, originado das membranas que revestem o cérebro e a medula. Na maioria das vezes, tem comportamento benigno.
– Ependimoma – Tumor que tem origem na membrana que reveste os ventrículos (cavidades cerebrais), comum em crianças e pode causar hidrocefalia. Geralmente ocorre na fossa posterior do crânio (parte de trás e inferior).
– Meduloblastoma – Tumor muito comum nas crianças (infância) e tem origem na fossa posterior (cerebelo).
– Schwannoma vestibular (neurinoma do acústico) – Tumor que causa perda da audição, tontura, zumbido, alteração do equilíbrio.
– Oligodendroglioma – Tumor primário do cérebro, pode ocorrer na medula também. Mais comum em adultos e o sintoma mais frequente é convulsão (crises epilépticas).
– Adenomas da hipófise – Podem causar perda da visão, alterações hormonais, sangramento dentro do tumor.
-Tumores da pineal – Podem causar hidrocefalia.
– Craniofaringioma – Pode causar perda da visão, hidrocefalia.
Os sintomas iniciais do tumor cerebral são variados e podem ser confundidos com outros problemas, retardando o diagnóstico, que é feito com história clínica, o exame neurológico e também, exames complementares, tais como:
– Tomografia computadorizada do crânio com contraste.
– Ressonância Magnética Encefálica – Exame mais sofisticado que com muito detalhe, imagens do cérebro e também de lesões cerebrais, inclusive algumas que não são detectadas na tomografia.
A ressonância magnética usa sequências diferentes para melhor identificar o tumor cerebral, sugerindo inclusive, o grau de agressividade da lesão. Também é feita com contraste.
– Biopsia – O diagnóstico definitivo é feito com a biopsia do tumor examinada no laboratório, determinando o aspecto histológico e molecular da lesão.
Em algumas situações, é necessário fazer a biopsia estereotáctica ou estereotáxica, procedimento minimamente invasivo e de alta precisão.
– Avaliação endocrinológica (Hormônios) – Especialmente em tumores da glândula hipófise.
– Punção lombar – Em alguns tipos de tumores.
O tratamento da pessoa com tumor cerebral é individualizado e deve levar em conta alguns fatores, como: tamanho, localização e tipo do tumor, assim como, a idade e condições clínicas da pessoa.
A experiência do neurocirurgião também é muito importante, especialmente em tumores situados em áreas de difícil acesso.
As opções de tratamento, incluem:
– Cirurgia – É o método mais usado para tratar os tumores cerebrais. O desafio do neurocirurgião é retirar o máximo de tumor, sem causar dano ao paciente.
Em alguns tipos de tumores cerebrais, a retirada completa da lesão e o acompanhamento clínico-radiológico é o tratamento de escolha.
Para auxiliar na localização do tumor dentro do cérebro, o neurocirurgião pode utilizar a estereotaxia ou a neuronavegação, minimizando danos neurológicos.
Se necessário, o neurocirurgião também pode utilizar a técnica de estimulação elétrica durante a cirurgia para monitorar, por exemplo, áreas responsáveis pelo movimento do corpo, permitindo uma ressecção segura do tumor com preservação da função motora, diminuindo as sequelas neurológicas.
*Alguns tumores cerebrais considerados benignos pelo aspecto celular (histológico), de crescimento muito lento, podem ser considerados inoperáveis porque estão localizados em regiões muito críticas (delicadas) do cérebro, colados nos nervos, dificultando ou impedindo a manipulação cirúrgica.
– Quimioterapia – Pode ser utilizada em alguns tipos de tumores cerebrais. Drogas são usadas para destruir as células tumorais.
– Radioterapia – A radiação ionizante também é usada no tratamento de tumores cerebrais.
– Radiocirurgia – Técnica que utiliza altas doses de radiação ionizante de forma muito precisa, apenas no tumor, poupando o tecido normal próximo à lesão.
– Imunoterapia – Método de tratamento que estimula o sistema imune do corpo a combater o tumor.
– Terapia alvo – Neste método, são usadas drogas específicas contra as células tumorais.
** Estes métodos de tratamento dos tumores cerebrais podem ser usados de forma isolada ou em combinação, por exemplo, o tumor pode ser operado e em seguida, pode ser feita a quimio e/ou radioterapia.
*** Há tumores cerebrais que o tratamento não é cirúrgico, como o linfoma, por exemplo, porém, é preciso fazer a biopsia para confirmar o diagnóstico e tratar.
Vários fatores influenciam no prognóstico dos tumores cerebrais, incluindo:
– Fatores relacionados ao tumor
– Tipo
– Tamanho
– Grau (1,2,3 ou 4)
– Localização
– Fatores relacionados ao paciente
– Idade
– Condições clínicas
– Tempo de sintomas até o diagnóstico
– Grau de ressecção cirúrgica
– Possibilidade de acesso aos tratamentos disponíveis
– Experiência da equipe assistente
As informações oferecidas neste site seguem os princípios da resolução do CFM 1974/2011 e do código de conduta da WEB de medicina e saúde, tem o propósito puramente informativo com orientação educativa à sociedade. Não substituem opinião médica em atendimento formal e não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação. A publicação de qualquer conteúdo é proibida sem prévio consentimento. Diretor técnico médico – Sérgio Adrian Fernandes Dantas – CRMRN – 4462. Especialista em Neurocirurgia ( RQE – 1674) e no tratamento da dor ( RQE – 1673)
Dr. Sérgio Adrian Fernandes Dantas
Neurocirurgia | CRM/RN 4462 | RQE 1674 | RQE 1673
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