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Síndrome Dolorosa Regional Complexa

Conheça outros sintomas e doenças!

Você já ouviu falar em síndrome dolorosa regional complexa (SDRC)? Este distúrbio neurológico, que se manifesta através de dor crônica intensa, geralmente em um dos membros, é o foco central de nossa discussão hoje. A condição pode afetar pessoas de todas as idades, mas é mais comum em mulheres e em indivíduos de meia-idade, interferindo significativamente na qualidade de vida e podendo levar a limitações funcionais graves.

Desvende os mistérios por trás dessa síndrome que pode ser confundida com outras condições dolorosas e que, muitas vezes, é diagnosticada tardiamente. Conheça as causas, que podem estar relacionadas a traumas, cirurgias ou mesmo processos inflamatórios, e entenda os sintomas que incluem dor desproporcional ao evento inicial, alterações na coloração da pele e aumento da sensibilidade na área afetada.

Explore as opções de tratamento disponíveis, que abrangem desde terapias farmacológicas, incluindo analgésicos e antidepressivos, até reabilitação física e, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos, todos visando controlar a dor e melhorar a funcionalidade do membro afetado.

Prepare-se para uma jornada de conhecimento com o Dr. Sérgio Adrian Fernandes Dantas, um especialista em manejo da dor que está pronto para guiá-lo através dos detalhes intricados desta condição que afeta tantas pessoas ao redor do mundo.

Não perca a oportunidade de entender mais sobre este tema tão presente em nossas vidas. Agende sua consulta online com facilidade e dê o primeiro passo em direção a uma vida mais confortável e sem dor.

As informações oferecidas neste site seguem os princípios da resolução do CFM 1974/2011 e do código de conduta da WEB de medicina e saúde, tem o propósito puramente informativo com orientação educativa à sociedade. Não substituem opinião médica em atendimento formal e não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação. A publicação de qualquer conteúdo é proibida sem prévio consentimento. Diretor técnico médico – Sérgio Adrian Fernandes Dantas – CRMRN – 4462. Especialista em Neurocirurgia ( RQE – 1674) e no tratamento da dor ( RQE – 1673)
O que é a síndrome dolorosa regional complexa (Distrofia Simpático Reflexa – Algoneurodistrofia – Causalgia)?

É uma condição clínica caracterizada por dor intensa, contínua, geralmente no braço ou na perna, acompanhada de sinais de inflamação (inchaço, vermelhidão). Geralmente ocorre após traumatismos, fraturas ou cirurgias em braços ou pernas.

Qual a causa da Síndrome Dolorosa Regional Complexa?

Os cientistas ainda não descobriram a real causa da Síndrome Dolorosa Regional Complexa. Acredita-se que ocorra uma disfunção do sistema nervoso associada a uma reação inflamatória exacerbada.

Quais os sintomas da Síndrome Dolorosa Regional Complexa?
  • Dor muito forte, contínua, geralmente em queimação, podendo ser latejante;
  • Inchaço no membro afetado;
  • Alteração na cor da pele (áreas avermelhadas ou roxas);
  • Alteração na temperatura do membro afetado, ficando mais quente ou mais frio comparado com o outro membro;
  • Alteração no suor;
  • Alterações na textura da pele, que fica mais fina, brilhosa, perdendo as pregas;
  • Dificuldade ou impossibilidade de movimentar o membro;
  • Tremor;
  • Aumento da sensibilidade da pele. Um leve toque na região afetada é percebido pelo paciente como algo extremamente desagradável, muitas vezes o contato com a roupa torna-se insuportável;
  • Alterações nas unhas que ficam quebradiças e nos pelos;
  • Espasmos musculares.
O que pode provocar a Síndrome Dolorosa Regional Complexa?

Os principais fatores que provocam a Síndrome Dolorosa Regional Complexa são:

  • Fratura – é o principal fator que provoca o aparecimento da Síndrome Dolorosa Regional Complexa, especialmente quando ocorre no punho, mas, pode acontecer em fratura de outras articulações;
  • Cirurgia – a cirurgia é um trauma planejado e executado de forma técnica e, mesmo correndo tudo bem, pode desencadear o aparecimento da Síndrome Dolorosa Regional Complexa, especialmente quando feita em articulações dos braços e pernas, como por exemplo, na síndrome do túnel do carpo (punho), ou em cirurgias de ombro, joelho e tornozelo;
  • Traumatismos em partes moles de pernas e braços, especialmente se houver lesão de nervos;
  • Entorses nas articulações (juntas), especialmente no tornozelo, também podem provocar o aparecimento da Síndrome Dolorosa Regional Complexa;
  • Algumas vezes a Síndrome dolorosa Regional Complexa pode ocorrer sem traumatismo prévio.
5 fatores de risco para ter Síndrome Dolorosa Regional Complexa!
  • Sexo – é mais frequente no sexo feminino;
  • Idade – embora a Síndrome Dolorosa Regional Complexa possa ocorrer em qualquer idade, é mais frequente após os 40 anos;
  • Traumatismos – a Síndrome Dolorosa Regional Complexa ocorre com mais frequência após fraturas ou cirurgias nas extremidades dos membros, especialmente nos punhos e tornozelos, como por exemplo, após cirurgia da síndrome do túnel do carpo;
  • Dor – quando ocorre dor
  • Lesão de nervo – em situações em que ocorre lesão traumática de nervo (corte ou esmagamento), maior a possibilidade de desenvolver a Síndrome Dolorosa Regional Complexa.
10 fatos sobre a Síndrome Dolorosa Regional Complexa!
  • dor é desproporcional ao trauma que a provocou;
  • Os sintomas tendem a se espalhar pelo membro, afetando áreas além do local do trauma, por exemplo, se o trauma foi na mão, os sintomas afetam o antebraço e braço;
  • A duração dos sintomas é variável, podendo durar dias, semanas, meses ou anos;
  • O tratamento precoce (imediato) é muito importante, diminuindo a chance da dor ficar crônica;
  • Existem 2 tipos de Síndrome Dolorosa Regional Complexa:

Tipo 1 – Também conhecida como Distrofia Simpático Reflexa, quando não ocorre lesão no nervo do membro afetado. É a forma mais frequente, cerca de 90%;

Tipo 2 – Também conhecida como Causalgia, quando o traumatismo que provocou o problema, causou uma lesão (cortou, esmagou) no nervo do membro afetado.

  • A Síndrome Dolorosa Regional Complexa pode ser altamente incapacitante, tanto pela dor quanto pela limitação dos movimentos (fraqueza muscular);
  • Não há como prever quem vai desenvolver a Síndrome Dolorosa Regional Complexa;
  • Mesmo sendo muito importante o tratamento precoce, a evolução (duração) dos sintomas é individual, depende de cada pessoa;
  • Na fase tardia, pode ocorrer atrofia da pele, ossos e músculos, assim como, contraturas fixas dos dedos, da mão ou do pé;
  • Situações de estresse emocional pioram a dor.
Como é feito o diagnóstico da Síndrome Dolorosa Regional Complexa?

O diagnóstico é clínico, através da história clínica e os achados do exame físico.

Não existe um exame específico para confirmar a Síndrome Dolorosa Regional Complexa. Alguns exames laboratoriais podem ser feitos para esclarecer sobre outras doenças que podem ser parecidas com a Síndrome Dolorosa Regional Complexa.

Existe alguma prevenção da Síndrome Dolorosa Regional Complexa?

Estudos científicos demonstraram que o uso de vitamina C durante 4 a 6 semanas em pacientes que tiveram fratura no punho, diminuiu bastante a chance do paciente desenvolver a Síndrome Dolorosa Regional Complexa.

5 objetivos do tratamento da Síndrome Dolorosa Regional Complexa:
  • Aliviar a dor;
  • Restaurar a função motora;
  • Evitar a progressão para a forma crônica, diminuindo as complicações;
  • Melhorar a qualidade de vida do paciente, diminuindo o seu sofrimento e proporcionando maior autonomia;
  • Iniciar o tratamento o mais cedo possível.
Como é feito o tratamento da Síndrome Dolorosa Regional Complexa?

O tratamento da Síndrome Dolorosa Regional Complexa envolve diversos profissionais e , dependendo da gravidade dos sintomas e do grau de incapacidade física, uma ou mais modalidades de tratamento podem ser empregadas.

  • Medicamentos: Várias classes de medicamentos poderão ser prescritos pelo médico, incluindo analgésicos, anti-inflamatórios, antidepressivos, anticonvulsivantes, vasodilatadores, entre outros.
  • Fisioterapia: A fisioterapia é de extrema importância para a reabilitação física do paciente e deve seguir uma sequência lógica, iniciando com uma dessensibilização da área afetada (usando frio e calor, massagens), e quando o paciente suportar, com boa analgesia, iniciar os movimentos de forma lenta e progressiva.
  • Terapia ocupacional: Em conjunto com a fisioterapia, a terapia ocupacional auxilia na redução das limitações funcionais do paciente.
  • Suporte psicológico: Estes pacientes podem desenvolver sintomas de depressão e ansiedade, sendo importante o apoio da equipe de saúde mental.
  • Bloqueios anestésicos: Também podem ser utilizados bloqueios com anestésicos locais que facilitam a reabilitação física do paciente e contribuem para a redução da dor.
  • Neuromodulação por estimulação elétrica do sistema nervoso: As técnicas neurocirúrgicas de neuromodulação por estímulos elétricos representam um enorme avanço no tratamento de uma condição clínica tão desafiadora e difícil de ser tratada, como a Síndrome Dolorosa Regional Complexa. Destacamos 2 modalidades de técnicas neuro modulatórias:
  • Estimulação medular – técnica cirúrgica muito eficaz na melhora dos sintomas da Síndrome Dolorosa Regional Complexa, contribuindo para melhorar também a qualidade de vida do paciente;
  • Estimulação do gânglio da raiz dorsal (DRG) – técnica muito semelhante à estimulação medular, sendo que o eletrodo é implantado de forma a produzir um efeito analgésico mais focalizado na região afetada.

As informações oferecidas neste site seguem os princípios da resolução do CFM 1974/2011 e do código de conduta da WEB de medicina e saúde, tem o propósito puramente informativo com orientação educativa à sociedade. Não substituem opinião médica em atendimento formal e não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação. A publicação de qualquer conteúdo é proibida sem prévio consentimento. Diretor técnico médico – Sérgio Adrian Fernandes Dantas – CRMRN – 4462. Especialista em Neurocirurgia ( RQE – 1674) e no tratamento da dor ( RQE – 1673)

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