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Você já se deparou com o fenômeno da dor do membro fantasma? Esta condição médica, que ocorre em indivíduos que sofreram amputação de um membro, caracteriza-se pela sensação de que o membro amputado ainda está presente e, muitas vezes, acompanhada de dor, é o tema central de nossa exploração hoje. A dor do membro fantasma pode surgir em qualquer pessoa que tenha sofrido uma amputação, afetando profundamente a qualidade de vida e trazendo desafios significativos para a reabilitação.
Desvende os mistérios por trás dessa condição que pode ser confundida com outras dores neurológicas ou mesmo psicológicas. Conheça as causas, que estão ligadas à forma como o cérebro e os nervos reagem à perda do membro, e entenda os sintomas que podem variar de uma sensação de formigamento até dores intensas e debilitantes.
Explore as opções de tratamento disponíveis, que vão desde terapias medicamentosas, utilizando fármacos como anticonvulsivantes e antidepressivos, até abordagens inovadoras como a terapia de espelho, que busca enganar o cérebro através de estímulos visuais, proporcionando alívio dos sintomas e uma melhoria significativa na qualidade de vida dos pacientes.
Junte-se a nós em uma jornada de conhecimento com o Dr. Sérgio Adrian Fernandes Dantas, um renomado neurocirurgião que está pronto para guiá-lo através dos detalhes complexos desta condição neurológica.
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Chamamos de dor do membro fantasma a sensação dolorosa que é sentida na parte do membro do corpo que foi amputada (retirada), geralmente devido a traumatismo, doença arterial, diabetes.
A pessoa sente a dor no membro que foi retirado do seu corpo, que fisicamente não existe mais, parecendo algo muito estranho e difícil de entender. É mais frequente em braços e pernas, mas, pode ocorrer em mulheres que retiraram a mama. Também pode ocorrer após retirada do reto ou da bexiga.
Duas coisas são muito importantes para termos alguma ideia de como é possível alguém sentir dor num membro que não está mais no seu corpo!
A primeira coisa, é saber que a percepção da dor ocorre no cérebro. A segunda coisa, é saber que os membros do corpo (braços, pernas, tronco, cabeça) estão mapeados, registrados no cérebro, recebendo informações continuamente de diversos estímulos (toque, temperatura, movimentos, etc.).
Portanto, o fato de alguém ter um membro amputado (retirado do corpo), não implica na retirada do registro daquele membro do cérebro (o membro continua mapeado no cérebro).
Embora ainda não saibamos exatamente o que acontece neste tipo de dor, os estudos científicos sugerem que após a amputação do membro, ocorre uma desorganização nas áreas cerebrais de registro (mapeamento) do membro amputado e também dos nervos que foram cortados na amputação, que enviam impulsos para o cérebro que são percebidos como dor.
Geralmente o paciente descreve a dor como:
- Em queimação, ardendo;
- Em agulhadas, pontadas;
- Apertando, esmagando;
- Em choques;
- Latejando;
- Em facada.
- Geralmente inicia na primeira semana após a amputação, mas pode ocorrer meses ou anos depois;
- Pode ser transitória (indo e vindo) ou contínua.
- Pessoas que apresentam dor crônica no membro antes da amputação têm mais chance de desenvolver a dor fantasma;
- Dor persistente no coto de amputação – pacientes que apresentam dor no coto (parte do membro que ficou no corpo) de amputação, podem desenvolver a dor fantasma;
- Amputação bilateral (os 2 membros);
- Amputação de membro inferior (pé, perna) – pessoas que amputam pé, perna têm mais chance de ter dor fantasma do que as que amputam mão ou braço.
- A dor do membro fantasma é real;
- Ocorre em cerca de 50% a 80% dos pacientes com membros amputados;
- Os pacientes podem apresentar também sensações fantasmas no membro amputado, como: sensação que o membro está se movimentando, sensação que o membro está presente, sensação que o membro está em uma posição anormal;
- Na maioria dos casos, a dor tende a diminuir em frequência e em intensidade com o tempo, entretanto, em cerca de 10% dos pacientes a dor é persistente e de difícil controle.
- Geralmente o paciente refere a dor na extremidade do membro amputado (dedos ou palma da mão, dedos do pé, pé ou tornozelo).
- A percepção da dor do membro fantasma pode ser modificada por fatores internos ou externos, tais como: estresse emocional, ato de urinar, manipulação do coto de amputação, pela atenção, pelo uso de prótese.
O diagnóstico da dor do membro fantasma é feito pela história clínica e exame físico. Não existe exame específico para confirmar o diagnóstico.
*É importante diferenciar a dor do membro fantasma da dor do coto de amputação e das sensações fantasmas!
O tratamento da dor do membro fantasma é feito utilizando várias modalidades terapêuticas, incluindo:
- Medicamentos- várias classes de medicamentos podem ser utilizadas pelo médico assistente, como analgésicos, antidepressivos, anticonvulsivantes, relaxantes musculares, entre outros;
- Acupuntura;
- Terapia de espelho – o paciente movimenta o membro intacto olhando a movimentação no reflexo de um espelho. A repetição desses movimentos “enganam “ o cérebro, dando a impressão que 2 membros saudáveis estão se movimentando e isso pode melhorar a dor;
- Psicoterapia – exercícios de atenção plena e meditação;
- Neuromodulação.
A neuromodulação por estimulação elétrica do sistema nervoso pode ser muito útil no tratamento de pacientes com dor do membro fantasma (dor pós-amputação), que não melhoraram com os medicamentos e terapias complementares.
Existem várias técnicas neuromodulatórias que enviam leves impulsos elétricos ao cérebro, que podem auxiliar na melhora da dor e da qualidade de vida do paciente, como exemplo:
– TENS – a estimulação é feita através de eletrodos colados na pele;
– Estimulação cortical cerebral – a estimulação é feita através do implante de um fino eletrodo implantado superficialmente dentro do crânio, na área do membro afetado;
– Estimulação medular – a estimulação elétrica é feita através de um eletrodo implantado na medula espinhal;
– Estimulação do gânglio da raiz dorsal (DRG) – técnica muito parecida com a estimulação medular, focalizada para os nervos envolvidos na amputação.
Dr. Sérgio Adrian Fernandes Dantas
Neurocirurgia | CRM/RN 4462 | RQE 1674 | RQE 1673
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