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Memória e Apetite: A Ciência Explica Como Eles Influenciam a Obesidade

Memória E Apetite Cérebro

A obesidade é um problema de saúde sério que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. As pessoas obesas enfrentam muitos riscos à saúde, como doenças cardíacas, diabetes e problemas respiratórios.

Embora a obesidade possa ser causada por vários fatores, como dieta desequilibrada e falta de exercício, também existem ligações entre a obesidade e o cérebro.

Recentemente, uma pesquisa inovadora descobriu que a memória e os circuitos cerebrais responsáveis pelo controle do apetite estão diretamente relacionados ao índice de massa corpórea (IMC).

Os resultados deste estudo fornecem novas informações sobre como a obesidade é regulada no cérebro e oferecem novas ideias para tratar o problema da obesidade de forma eficaz.

Conexões cerebrais e memória

Os cientistas têm feito progressos significativos para compreender a ligação entre a memória e os circuitos responsáveis pelo controle do apetite. Estudos recentes sugerem que essas conexões são diretamente proporcionais ao índice de massa corporal (IMC), especialmente em pacientes com transtornos alimentares ou excessos que podem levar à obesidade.

Uma das principais descobertas é que indivíduos obesos apresentam uma conexão prejudicada entre o hipocampo dorsolateral (dlHPC) e o hipotálamo lateral (LH). Isso pode ser devido à incapacidade de controlar ou regular as respostas emocionais quando se espera uma refeição ou guloseima. Esta conexão prejudicada também foi encontrada entre o hipocampo humano e a obesidade ou os transtornos alimentares.

Memória E Apetite

Uma pesquisa recente em animais procurou verificar a ligação entre o hipocampo e o comportamento alimentar. Para isso, os cientistas monitoraram a atividade cerebral dos pacientes enquanto os mesmos esperavam e, depois, recebiam uma guloseima doce. Os resultados mostraram que tanto o dlHPC quanto o LH se ativaram simultaneamente quando os participantes receberam o alimento recompensador. Além disso, os pesquisadores confirmaram que a zona específica do hipocampo havia exibido uma forte conexão.

Outro estudo examinou a ligação entre a memória e a obesidade em humanos. Os cientistas descobriram que indivíduos obesos têm um déficit cognitivo em certas funções do hipocampo, incluindo a memória de curto prazo e a memória de trabalho. Isso indica que a homeostase cerebral pode ser comprometida em pessoas obesas, o que afeta a função do hipocampo quando se trata de controlar o consumo desorganizado.

Os cientistas acreditam que essas conexões entre circuitos cerebrais e memória podem ser sinais de aumento do risco de obesidade, pois a capacidade de controlar ou regular as respostas emocionais quando se espera uma refeição ou guloseima é diminuída. Por isso, existe a necessidade de desenvolver terapias que ajudem a prevenir o aumento do IMC. Estas terapias podem incluir medicamentos e programas de monitoramento de atividade cerebral, que ensinam as pessoas a reconhecer sinais de respostas emocionais e reagir de maneira mais saudável à comida.

Estudo Monitorado

Para estudar a conexão entre memória e apetite, os pesquisadores realizaram um estudo monitorando a atividade cerebral de pacientes na espera e na recepção de um doce. Os participantes eram adultos e se encontravam em diferentes estágios de obesidade e transtornos alimentares.

Durante o estudo, os pesquisadores realizaram sessões de tomografia por emissão de pósitrons (PET) para monitorar a atividade cerebral dos participantes. As sessões de PET detectaram atividades neuroquímicas no hipocampo dorsolateral (dlHPC) e hipotálamo lateral (LH) enquanto os pacientes esperavam e recebiam os doces.

Os resultados mostraram que tanto o dlHPC quanto o LH se ativaram simultaneamente quando os participantes receberam o alimento recompensador. Os pesquisadores também descobriram que havia alta conectividade entre essas duas áreas do cérebro.

Além disso, os cientistas descobriram que o nível de conectividade entre o hipocampo e o hipotálamo aumentou significativamente entre os pacientes com obesidade. Em comparação com os outros grupos em estudo, os níveis de conectividade nos pacientes obesos foram significativamente mais altos.

Os pesquisadores também descobriram que os pacientes com obesidade tinham menos conexões entre o hipocampo e outras regiões do cérebro. Os pacientes obesos também foram mais propensos a ter falhas de memória, esquecimento e dificuldade para se concentrar.

Os pesquisadores também descobriram que o estado hipotalâmico dos pacientes obesos era muito mais excitado quando eles esperavam ou recebiam um doce. Essa resposta mais intensa mostra que as pessoas obesas podem ter uma resposta fisiológica mais intensa à comida do que as pessoas magras.

Implicações

Estas conexões entre circuitos cerebrais e memória podem significar o aumento do risco de obesidade devido à diminuição da capacidade de controlar ou regular as respostas emocionais quando se espera uma refeição ou guloseima. A homeostase cerebral pode ser comprometida em pessoas obesas, o que afeta a função do hipocampo e consequentemente, a capacidade de controlar o consumo desorganizado.

Memória E Apetite

Os cientistas acreditam que a relação entre a obesidade e o IMC está ligada diretamente às conexões cerebrais. Como a memória é afetada, a capacidade de resistir a guloseimas e refeições desreguladas é reduzida, o que tende a aumentar o IMC. Estas conexões cerebrais podem estar diretamente relacionadas com a capacidade de se controlar emocionalmente e evitar desejos por comida.

Além disso, as pessoas obesas também podem sofrer de distúrbios alimentares, como TDAH ou TCAP. Estas condições podem afetar a função cerebral, reduzindo assim a capacidade de controlar o desejo por alimentos. Os pacientes com TCAP, por exemplo, costumam ter um maior IMC devido às suas dificuldades em resistir a compulsões alimentares.

Outro fator que contribui para o aumento do IMC em pessoas obesas é o fato de que elas costumam usar a comida como refúgio ou conforto. Estudos mostraram que, quando as pessoas obesas experimentam estresse, elas podem apelar para alimentos com alto teor calórico, o que aumenta o IMC.

Além disso, a presença de outras condições, como depressão, ansiedade e estresse, pode aumentar ainda mais o risco de obesidade. Estas condições podem afetar as conexões cerebrais, o que pode alterar a maneira como o cérebro processa a comida. Por exemplo, quando os pacientes estão estressados, eles podem experimentar compulsão por alimentos e, como resultado, aumentar seu IMC.

Em suma, as conexões cerebrais e memória têm um impacto direto no IMC, especialmente em pacientes com transtornos alimentares ou excessos que podem levar à obesidade. Estas conexões podem afetar a capacidade de controlar respostas emocionais quando se espera uma refeição ou guloseima, bem como a capacidade de resistir compulsões alimentares. Além disso, a presença de outras condições, como depressão, ansiedade e estresse, pode contribuir ainda mais para o aumento do IMC.

Terapia para Obesidade

Os cientistas acreditam que a monitoração da atividade cerebral pode ajudar a desenvolver terapias para tratar a obesidade. Os métodos de monitoração podem fornecer informações sobre como o cérebro reage a estímulos relacionados à comida e ao ato de comer. Dessa forma, é possível desenvolver estratégias de tratamento eficazes.

Memória E Apetite

Uma das principais estratégias é a educação das pessoas sobre quais são as respostas emocionais quando se espera uma refeição ou guloseima. Isso é importante para ajudar as pessoas obesas a controlar seu desejo por alimentos e evitar o consumo desorganizado. O objetivo é ensinar às pessoas a distinguirem quais são os sinais de respostas emocionais e como reagir de maneira saudável.

Além disso, o uso de medicamentos para tratar a obesidade também tem ganhado importância. Os medicamentos podem ajudar a controlar os níveis hormonais e aumentar o metabolismo, o que ajuda a reduzir o peso corporal. Também há medicamentos que ajudam a controlar as compulsões alimentares e a ansiedade, o que pode contribuir para um estilo de vida mais saudável.

Outra abordagem terapêutica promissora para o tratamento da obesidade é baseada no uso de programas de monitoramento de epilepsia. Esses programas podem ser usados para ajudar as pessoas a controlarem seu desejo de comida e evitarem o consumo desorganizado. Os programas de monitoramento de epilepsia usam dispositivos de monitoramento para acompanhar a atividade elétrica do cérebro e permitem a detecção precoce de sinais de ansiedade e compulsões alimentares.

Por fim, novas tecnologias, como a medicina de precisão, também podem ser usadas para tratar a obesidade. A medicina de precisão fornece informações específicas sobre o estado e a saúde do cérebro, o que pode ajudar os médicos a personalizar o tratamento para cada paciente.

Em suma, a monitoração da atividade cerebral pode ajudar a desenvolver programas de tratamento eficazes para a obesidade. Os medicamentos e programas de monitoramento de epilepsia podem ajudar as pessoas a controlerem seu desejo por alimentos e evitar o consumo desorganizado.

Além disso, a educação das pessoas sobre quais são as respostas emocionais quando se espera uma refeição ou guloseima pode ser útil para ajudar a evitar a obesidade. Finalmente, novas tecnologias, como a medicina de precisão, podem ser usadas para ajudar os médicos a personalizarem o tratamento para cada paciente.

Conclusão

Esta pesquisa demonstrou que as conexões entre a memória e os circuitos responsáveis pelo controle do apetite tem um impacto direto no IMC, especialmente em pacientes que sofrem de transtornos alimentares ou excessos que podem levar à obesidade, como o TCAP.

Os resultados apontam para a existência de uma forte conectividade entre o hipocampo dorsolateral (dlHPC) e o hipotálamo lateral (LH), bem como para a homeostase cerebral comprometida em pessoas obesas.

A monitoração da atividade cerebral pode fornecer possibilidades importantes para o desenvolvimento de terapias para tratar a obesidade. Os medicamentos e programas de monitoramento da epilepsia também podem se tornar úteis para ajudar as pessoas a controlarem seu desejo por alimentos.

Esta pesquisa destaca a necessidade de mais estudos para entender melhor como a memória e os circuitos cerebrais influenciam a obesidade.


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Este artigo foi escrito pela equipe de redação da Agência de Marketing Digital Gentileza com o objetivo de trazer informações atualizadas e confiáveis sobre neurociência para você.