Conheça as cirurgias
Você já se deparou com a cirurgia de neuromodulação sacral? Este procedimento cirúrgico avançado, que envolve a implantação de um dispositivo para estimular os nervos sacrais e melhorar o controle da bexiga e do intestino, é o foco central de nossa discussão hoje. Utilizado principalmente no tratamento de condições como incontinência urinária e fecal, este método pode ser uma solução eficaz para muitos pacientes que não encontram alívio em tratamentos convencionais.
Desvende os mistérios por trás dessa técnica cirúrgica que pode trazer uma significativa melhoria na qualidade de vida dos pacientes. Conheça as causas das condições que levam à indicação deste procedimento, que muitas vezes estão relacionadas a problemas neurológicos ou danos aos nervos sacrais, e entenda os benefícios que podem incluir a restauração do controle normal da bexiga e do intestino.
Explore as nuances do procedimento, que envolve a colocação de eletrodos na região sacral, conectados a um gerador de impulsos que será responsável por enviar estímulos elétricos aos nervos, proporcionando alívio dos sintomas.
Prepare-se para uma jornada de conhecimento com o Dr. Sérgio Adrian Fernandes Dantas, um especialista em neurocirurgia que está pronto para guiá-lo através dos detalhes complexos desta técnica cirúrgica avançada.
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Pessoas que apresentam distúrbios na bexiga, como cistite intersticial (bexiga dolorosa), bexiga hiperativa ou retenção urinária tem sua qualidade de vida muito prejudicada por diversas razões como, sofrimento por sentir dor constantemente, necessidade de urinar a todo instante (a cada meia hora) ou necessidade de passar sonda pela uretra (canal) várias vezes ao dia, causando infecções urinárias de repetição.
Esses sintomas atrapalham ou impedem o paciente de trabalhar, de dormir tranquilamente e afetam as relações pessoais e afetivas do paciente.
Da mesma forma, pessoas que tem constipação crônica ou incontinência fecal, sofrem com baixa autoestima, retração social, podendo até desenvolver depressão.
Saiba que existem métodos de tratamento que podem melhorar seus sintomas e sua qualidade de vida!
A neuromodulação sacral é um método de tratamento que utiliza corrente elétrica com leves impulsos, sobre os nervos sacrais.
Para que o paciente possa se beneficiar da neuromodulação sacral, é necessário o implante do sistema de neuroestimulação/neuromodulação sacral, que consiste no eletrodo sacral e do gerador (neuroestimulador/bateria).
A neuromodulação sacral por meio de leves impulsos elétricos atua restaurando, restabelecendo o funcionamento dos nervos que vão para a bexiga, órgãos genitais, reto e músculos do assoalho pélvico.
Disfunções da bexiga;
- Bexiga hiperativa;
- Cistite intersticial;
- Retenção urinária.
Incontinência fecal;
Constipação crônica;
Dor pélvica crônica.
A estimulação/neuromodulação sacral deve ser indicada após todo o tratamento inicial com medicamentos (de forma otimizada) e de reabilitação serem feitos e não melhorarem os sintomas do paciente.
**A estimulação/neuromodulação sacral deve ser indicada, sobretudo, antes da realização de cirurgias radicais!
- É uma técnica minimamente invasiva;
- É uma técnica conservadora, que preserva o sistema nervoso, sem causar lesão;
- É uma técnica ajustável em que o próprio paciente controla o nível de estimulação com o controle remoto pessoal, conforme suas necessidades;
- É uma técnica reversível, onde qualquer efeito indesejável decorrente da estimulação é rapidamente corrigido com o controle remoto;
- É uma técnica segura;
- É uma técnica eficaz no manejo de casos complexos de dor de difícil controle na região pélvica;
- É uma técnica eficaz na melhora dos sintomas urinários e intestinais;
- Em alguns casos de retenção urinária, diminui a necessidade de cateterismos vesicais (passar sonda para urinar), diminuindo também as infecções e traumatismos urinários;
- Permite a redução na tomada de medicamentos.
**Em muitos casos, a estimulação/neuromodulação sacral evita a realização de cirurgias radicais (por exemplo, a retirada da bexiga).
A cirurgia de neuromodulação sacral apresenta poucas complicações, que quando ocorrem, geralmente são de pouca gravidade. As principais complicações são:
- Migração (deslocamento) do eletrodo;
- Infecção;
- Dor em algum local do implante;
- Problemas no sistema de neuroestimulação (fratura do eletrodo; falha no gerador).
Sim. O neuroestimulador quando ligado, envia os impulsos elétricos através do eletrodo para os nervos sacrais e o paciente sente formigamentos na região perineal.
O próprio paciente controla a intensidade dos estímulos através do seu controle remoto, de forma que fique uma sensação agradável.
O controle ou melhora dos sintomas obtido com a neuromodulação sacral em pacientes que apresentam problemas na bexiga e/ou intestino, representa uma transformação benéfica na vida destas pessoas, contribuindo para uma considerável melhora na qualidade de vida dos pacientes, através da:
- Melhora da dor;
- Melhora da capacidade de armazenamento da bexiga;
- Diminuição/normalização da frequência urinária, melhorando o sono do paciente (que muitas vezes urinavam 15 vezes à noite);
- Melhora a autoestima do paciente;
- Melhora as relações pessoais, profissionais e afetivas do paciente.
O tempo de duração da bateria é variável, dependendo dos parâmetros de estimulação necessários para o controle dos sintomas, entretanto, para os pacientes com distúrbios da bexiga ou intestino, geralmente utilizamos corrente elétrica muito baixa para a estimulação/neuromodulação sacral e a bateria dura em torno de 4 a 5 anos.
Como a estimulação/neuromodulação sacral é um método reversível, os sintomas reaparecem. O paciente deve procurar seu médico assistente para identificar e corrigir o problema.
A bateria é o próprio gerador/neuroestimulador. A troca é feita através de uma pequena cirurgia que dura cerca de meia hora.
A maioria dos sistemas de neuromodulação podem sofrer influência de campo magnético, modificando os parâmetros de estimulação, desligando ou danificando o aparelho, causando sintomas no paciente.
Existem sistemas de neuromodulação compatíveis com a ressonância magnética, que produz intenso campo magnético.
O paciente recebe uma carteira (do fabricante) de portador de sistema de neuromodulação que ele deve apresentar para passar em portas de controle de segurança, como em bancos, aeroportos, lojas, etc.
Durante alguma cirurgia, deve ser evitada a diatermia monopolar. O cirurgião deve ser orientado a usar a diatermia bipolar.
Ainda não sabemos os efeitos da estimulação sacral na gravidez. Caso a paciente queira engravidar, deve desligar o sistema de neuroestimulação e mantê-lo desligado durante toda a gravidez.
Dr. Sérgio Adrian Fernandes Dantas
Neurocirurgia | CRM/RN 4462 | RQE 1674 | RQE 1673
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