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Você já ouviu falar em neuralgia do trigêmeo? Esta condição médica, que se caracteriza por uma dor intensa e aguda na área inervada pelo nervo trigêmeo, é o tema central de nossa exploração hoje. Acometendo principalmente pessoas com mais de 50 anos, a neuralgia do trigêmeo pode ter um impacto significativo na qualidade de vida de um indivíduo, tornando atividades simples como mastigar e falar extremamente dolorosas.
Descubra os detalhes dessa condição que, por vezes, é confundida com problemas dentários ou outras condições neurológicas. Conheça as causas, que podem estar relacionadas a uma pressão vascular no nervo trigêmeo, e entenda os sintomas que se manifestam através de ataques de dor súbita, intensa, como um choque elétrico.
Explore as opções de tratamento disponíveis, que vão desde medicamentos anticonvulsivantes até procedimentos cirúrgicos inovadores, que buscam aliviar a pressão sobre o nervo e proporcionar uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes.
Prepare-se para uma jornada de conhecimento com o Dr. Sérgio Adrian Fernandes Dantas, neurocirurgião especialista em dor que está pronto para guiá-lo através dos detalhes intricados desta condição neurológica.
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O nervo trigêmeo é responsável pela mastigação e pela sensibilidade do rosto, boca, dentes, gengivas e parte do couro cabeludo (região frontal).
O nervo trigêmeo se divide em 3 partes (ramos), por isso o nome trigêmeo.
- Ramo oftálmico – responsável pela sensibilidade da região do olho e da testa (frontal);
- Ramo maxilar – responsável pela sensibilidade da maçã do rosto, nariz e dentes superiores;
- Ramo mandibular – responsável pela sensibilidade do queixo e dentes inferiores.
A pessoa com neuralgia do trigêmeo geralmente descreve a dor como uma sensação de choque elétrico, pontada, agulhada, fisgada na região do rosto afetada.
A dor aparece de repente, em vários ataques em sequência e geralmente entre um ataque e outro, a pessoa não sente dor.
A dor pode ser desencadeada (provocada) por alguns fatores. Fatores que podem desencadear (provocar) os ataques de dor na neuralgia do trigêmeo:
- Um leve toque no rosto, às vezes o próprio vento ou a água ao tomar banho;
- O ato de falar;
- A escovação dos dentes;
- A mastigação, dificultando a alimentação;
- Ao se barbear.
O nervo trigêmeo é revestido, coberto por uma capa de proteção chamada de bainha de mielina. Essa bainha de mielina funciona como uma capa de plástico isolante que cobre o fio elétrico.
Com o tempo, essa capa de proteção pode se desgastar e expor o nervo, causando alteração no circuito elétrico cerebral que gera estímulos percebidos como dor na região do nervo trigêmeo. Nem sempre conseguimos determinar a causa do problema.
*O contato muito próximo de artérias ou veias com o nervo trigêmeo, a presença de tumores na região ou a esclerose múltipla, podem favorecer o surgimento da neuralgia do trigêmeo.
- Sexo – é mais frequente no sexo feminino;
- Idade – é mais frequente após os 50 anos.
- A dor geralmente é só de um lado do rosto. É muito raro ocorrer nos dois lados;
- A dor pode afetar um ou mais ramos do nervo trigêmeo;
- A maçã do rosto e o queixo são as partes mais afetadas;
- O paciente com neuralgia do trigêmeo acha que o problema está nos dentes, por isso procura inicialmente o dentista e extração desnecessária de dentes pode ocorrer;
- É mais comum no lado direito do rosto;
- A dor pode desaparecer por semanas, meses ou anos e voltar;
- Geralmente. com o tempo, a frequência das crises vai aproximando uma da outra;
- Durante os ataques de dor, pode ocorrer espasmos musculares, por isso a neuralgia do trigêmeo também é conhecida como tique doloroso;
- A neuralgia do trigêmeo não melhora com analgésicos comuns ou anti-inflamatórios;
- A neuralgia do trigêmeo não causa paralisia facial. O nervo responsável pela movimentação dos músculos que produzem as expressões faciais, é o nervo facial.
- Risco maior de apresentar ansiedade e depressão em razão do medo contínuo de uma próxima crise de dor;
- A dificuldade em realizar a higiene pessoal (escovar os dentes, lavar o rosto e/ou a cabeça, pentear os cabelos, fazer a barba) e outros cuidados como maquiagem, por exemplo, prejudicam a autoestima;
- Piora da qualidade de vida.
O diagnóstico é clínico, sendo importante diferenciar a neuralgia do trigêmeo de outras dores que podem acometer a face e outras partes da cabeça.
Geralmente é solicitada uma ressonância magnética do cérebro, na tentativa de identificar a causa da neuralgia.
– Medicamentos
O tratamento inicial da neuralgia do trigêmeo é feito com medicamentos específicos, notadamente os anticonvulsivantes, sendo a carbamazepina a principal droga. O neurologista pode prescrever outros medicamentos, dependendo da resposta clínica e de eventuais efeitos colaterais.
– Cirurgia
O tratamento cirúrgico pode ser indicado em pacientes que não têm controle satisfatório da dor ou que apresentam intolerância ao tratamento com medicamentos. Existem algumas técnicas cirúrgicas disponíveis, como:
- Descompressão microvascular do nervo trigêmeo – cirurgia feita através de um corte atrás da orelha por onde acessamos o nervo trigêmeo no interior do crânio, separando-o do contato com artéria ou veia.
– Técnicas percutâneas
São métodos menos invasivos em que o nervo trigêmeo é abordado através de punção com agulhas pela bochecha. Estas técnicas deixam algum grau de dormência no rosto, que pode durar meses ou anos. As 2 principais, são:
- Compressão do gânglio de Gasser com balão – um cateter é introduzido por dentro da agulha, com auxílio de radioscopia (raios x), e na sua extremidade tem um pequeno balão que quando insuflado por cerca de 1 minuto, comprime o nervo e isso produz modificações no seu funcionamento que melhoram a dor. Em seguida, todo o material é retirado;
- Rizotomia por radiofrequência – após o correto posicionamento por punção de um fino eletrodo, é feita uma pequena lesão por radiofrequência (calor), do ramo do nervo trigêmeo afetado pela dor.
Técnica que utiliza radiação ionizante em altas doses e de forma bem focalizada no nervo trigêmeo. Geralmente a dor melhora após algumas semanas do tratamento.
As informações oferecidas neste site seguem os princípios da resolução do CFM 1974/2011 e do código de conduta da WEB de medicina e saúde, tem o propósito puramente informativo com orientação educativa à sociedade. Não substituem opinião médica em atendimento formal e não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação. A publicação de qualquer conteúdo é proibida sem prévio consentimento. Diretor técnico médico – Sérgio Adrian Fernandes Dantas – CRMRN – 4462. Especialista em Neurocirurgia ( RQE – 1674) e no tratamento da dor ( RQE – 1673)
Dr. Sérgio Adrian Fernandes Dantas
Neurocirurgia | CRM/RN 4462 | RQE 1674 | RQE 1673
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