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Conheça outros sintomas e doenças!

Você já está familiarizado com a hidrocefalia? Este distúrbio neurológico, que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano no cérebro, é o tema central de nossa exploração hoje. A condição pode surgir em qualquer fase da vida, sendo mais comum em recém-nascidos e idosos, e pode ter um impacto profundo na qualidade de vida de um indivíduo, afetando não apenas o bem-estar físico, mas também o desenvolvimento cognitivo e motor.

Descubra as nuances dessa condição que, muitas vezes, é diagnosticada em exames de rotina ou após o surgimento de sintomas específicos. Entenda as causas, que podem estar relacionadas a malformações congênitas, infecções, tumores ou hemorragias cerebrais, e conheça os sintomas que podem variar enormemente, desde dores de cabeça até dificuldades de coordenação e equilíbrio.

Mergulhe no universo das opções de tratamento disponíveis, que vão desde terapias medicamentosas, passando por fisioterapia especializada, até procedimentos cirúrgicos avançados, como a colocação de derivações para drenar o líquido acumulado, que visam proporcionar alívio dos sintomas e uma melhoria significativa na qualidade de vida dos pacientes.

Junte-se a nós em uma jornada de conhecimento com o Dr. Sérgio Adrian Fernandes Dantas, um renomado neurocirurgião que está pronto para guiá-lo através dos detalhes complexos desta condição neurológica.

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As informações oferecidas neste site seguem os princípios da resolução do CFM 1974/2011 e do código de conduta da WEB de medicina e saúde, tem o propósito puramente informativo com orientação educativa à sociedade. Não substituem opinião médica em atendimento formal e não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação. A publicação de qualquer conteúdo é proibida sem prévio consentimento. Diretor técnico médico – Sérgio Adrian Fernandes Dantas – CRMRN – 4462. Especialista em Neurocirurgia ( RQE – 1674) e no tratamento da dor ( RQE – 1673)
O que é hidrocefalia?

Hidrocefalia é o acúmulo excessivo de líquido (líquor) na cabeça. A palavra hidrocefalia vem do grego e significa “água na cabeça”.

O líquor ou líquido cefalorraquidiano, é produzido dentro de umas cavidades no interior do encéfalo, chamadas de ventrículos cerebrais.

O líquor circula livremente pelos ventrículos cerebrais e por espaços em volta do encéfalo e da medula espinhal, sendo absorvido pelos vasos sanguíneos. Neste ciclo de produção, circulação e absorção o volume total do líquor é renovado 3 vezes por dia.
Qualquer distúrbio na dinâmica do líquor, pode causar a hidrocefalia.

Por que ocorre a hidrocefalia? O que causa a hidrocefalia?

A hidrocefalia acontece, basicamente, por 3 razões:

 Bloqueio na circulação do líquor, como por exemplo, por tumores ou estenose do aqueduto.

– Bloqueio na absorção do líquor, que pode ocorrer após infecções como meningites, traumatismos cranianos ou hemorragias cerebrais.

– Aumento excessivo da produção do líquor, como acontece em alguns tumores cerebrais, por exemplo.

Como consequência, o acúmulo de líquor causa uma dilatação dos ventrículos cerebrais, aumentando a pressão intracraniana, comprimindo o cérebro contra os ossos do crânio, podendo causar danos cerebrais.

Quais os tipos de hidrocefalia?

Os tipos de hidrocefalia estão relacionados com a causa do problema.

– Hidrocefalia congênita – Quando a criança já nasce com a hidrocefalia. Pode ser causada por infecções (toxoplasmose, rubéola, sífilis, por exemplo) ou estar associada a outro tipo de malformação congênita da coluna vertebral e medula espinhal, chamada de espinha bífida ou mielomeningocele.

– Hidrocefalia adquirida – Pode ocorrer em qualquer idade e vários fatores contribuem para o seu aparecimento, como, infecções do sistema nervoso (meningites, toxoplasmose, neurocisticercose, fungos), tumores cerebrais, traumatismos cranianos, AVC.

– Hidrocefalia de pressão normal – Este tipo de hidrocefalia é mais comum após os 60 anos de idade, pode ser confundida com Alzheimer, Parkinson devido aos sintomas parecidos e a sua causa não está bem esclarecida ainda.

 Hidrocefalia comunicante – Quando não há obstrução na circulação do líquor. O problema é devido a um bloqueio na absorção ou aumento excessivo na produção do líquor.

– Hidrocefalia não comunicante (Obstrutiva) – Quando ocorre uma obstrução na circulação do líquor.

Quais são os sintomas da hidrocefalia?

Os sinais e sintomas da hidrocefalia dependem da idade da pessoa e do tipo e causa da hidrocefalia. Tipos diferentes de hidrocefalia causam sintomas diferentes!

Em recém-nascidos e bebês (quando os ossos do crânio ainda não se soldaram).

– Crescimento rápido e desproporcional da cabeça.
– A moleira (fontanela) fica tensa, endurecida, abaulada.
– Náuseas e vômitos.
– Sonolência, moleza no corpo.
– Convulsão.
– Os olhos desviam para baixo (olhar em sol poente) .
– Irritabilidade.
– As veias da cabeça ficam mais dilatadas e visíveis.

Em crianças maiores e adultos.

– Dor de cabeça.
– Náuseas e vômitos.
– Sonolência.
– Convulsão.
– Visão embaçada, perda da visão.
– Alterações no comportamento.
– Distúrbio do equilíbrio.

Em idosos, especialmente na hidrocefalia de pressão normal.

– Declínio cognitivo, demência, lentidão de pensamento, falta de memória.
– Incontinência urinária (perda do controle da bexiga).
– Dificuldade para andar.

Como é feito o diagnóstico da hidrocefalia? Como identificar a hidrocefalia?

O diagnóstico da hidrocefalia é feito através da história clínica, do exame neurológico e de exames complementares de imagens radiológicas.
Em bebês com hidrocefalia congênita (fetal), o diagnóstico pode ser feito ainda durante a gestação pela ultrassonografia de rotina no acompanhamento pré-natal.

O ultrassom trans fontanela pode ser feito também em recém-nascidos. Outros exames radiológicos como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética cerebral são extremamente úteis para o diagnóstico da hidrocefalia.

Na suspeita de hidrocefalia de pressão normal, também é feita uma punção lombar para retirada de líquor e avaliar se ocorre melhora dos sintomas, é o chamado Tap-Teste, que servirá para orientar o tratamento.

**O diagnóstico da hidrocefalia deve ser feito o mais breve possível para permitir o rápido tratamento e reduzir as chances de sequelas neurológicas!

Quais os fatores de risco para hidrocefalia?

– Infecções do sistema nervoso.
– Traumatismo craniano.
– AVC.
– Infecções durante a gravidez.
– Hemorragias cerebrais em bebês, especialmente em prematuros.
– Mielomeningocele.
– Tumores cerebrais.
– Malformações do sistema nervoso.

Qual o tratamento da hidrocefalia?

O objetivo do tratamento da hidrocefalia é normalizar a pressão intracraniana, que se encontra aumentada pelo acúmulo excessivo do líquor, causando dilatação dos ventrículos cerebrais.

As técnicas cirúrgicas proporcionam uma via alternativa para drenar, escoar o excesso de líquor das cavidades ventriculares e as principais, são :

 Derivação ventrículo peritoneal (DVP) – É a técnica cirúrgica mais comum, permite a drenagem do líquor através de um fino tubo flexível implantado no ventrículo e conectado com uma válvula que controla a direção e a vazão do fluxo liquórico, geralmente para a cavidade peritoneal ( barriga ), onde o líquor será absorvido. Todo o sistema fica por baixo da pele.

– Terceiro ventriculostomia endoscópica – É outra técnica que pode ser usada, dependendo do tipo de hidrocefalia, a neuroendoscopia, em que o neurocirurgião utiliza uma pequena câmera dentro do ventrículo para fazer uma pequena abertura numa membrana, restaurando a circulação do líquor.

– Derivação ventricular externa (DVE) – Em algumas situações, como em infecções e hemorragias cerebrais, na fase aguda, a hidrocefalia pode ser tratada temporariamente com a drenagem do líquor para um reservatório estéril externo ao corpo.

Possíveis complicações ou sequelas da hidrocefalia

As complicações ou sequelas da hidrocefalia dependem da causa, do grau de comprometimento neurológico e do tempo decorrido entre o diagnóstico e o tratamento, que deve ser o mais rápido possível.

Crianças podem apresentar dificuldade no desenvolvimento intelectual (mental) e motor, com consequências no aprendizado escolar, na fala, no andar, por exemplo.

Em situações graves, a hidrocefalia pode causar a morte.

A hidrocefalia tem cura?

Em algumas situações específicas, por exemplo, um pequeno tumor benigno que causa a obstrução da circulação do líquor, quando operado e retirado completamente, pode restabelecer o fluxo liquórico e resolver a hidrocefalia.

Na maioria dos casos, a hidrocefalia é tratada e controlada com os procedimentos cirúrgicos.

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