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Conheça outros sintomas e doenças!

Dr. Sérgio Adrian Fernandes Dantas - Neurocirurgia - Dor

Você já parou para refletir sobre a dor? Esse fenômeno, que pode ser descrito como uma sensação desagradável e perturbadora associada a uma lesão real ou potencial, é o ponto focal de nossa conversa hoje. Presente em todas as faixas etárias e podendo se manifestar de formas diversas, a dor não só sinaliza um problema no corpo, mas também pode interferir significativamente na qualidade de vida de um indivíduo, limitando suas atividades diárias e afetando seu bem-estar emocional.

Desvende os mistérios por trás dessa experiência que pode ser confundida com simples desconfortos ou ser um sintoma de condições mais graves, como doenças crônicas e câncer. Conheça as causas, que podem variar desde uma lesão física até problemas emocionais, e entenda os sintomas que podem ser agudos, crônicos, localizados ou difusos, e que muitas vezes se intensificam com o estresse e a ansiedade.

Explore as opções de tratamento disponíveis, que abrangem desde medicações analgésicas, terapias complementares, até intervenções cirúrgicas, todas visando aliviar os sintomas e proporcionar uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes.

Prepare-se para uma jornada de conhecimento com o Dr. Sérgio Adrian Fernandes Dantas, neurocirurgião especialista em dor que está pronto para guiá-lo através dos detalhes intricados desta condição que afeta tantas pessoas ao redor do mundo.

Não perca a oportunidade de entender mais sobre este tema tão presente em nossas vidas. Agende sua consulta online com facilidade e dê o primeiro passo em direção a uma vida mais confortável e sem dor.

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O que é dor ?

De acordo com IASP (2020), a dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada ou relacionada a uma real ou potencial lesão dos tecidos.

Quais os tipos de dor? Como classificar a dor?

Do ponto de vista temporal, a dor pode ser classificada como aguda ou crônica.

Dor aguda – é a resposta natural e previsível do organismo aos estímulos térmicos, químicos ou mecânicos adversos, sendo de curta duração e melhorando completamente com a interrupção do estímulo que a causou.

***A dor aguda é considerada como uma função vital de proteção do organismo, alertando a pessoa sobre algum agente agressor.

Dor crônica – é quando a dor persiste por mais de 3 meses, mesmo que o problema inicial que a causou tenha sido resolvido. Ocorre em razão de uma disfunção/lesão do sistema nervoso.

***A dor crônica não tem a função de proteção do organismo.

***A dor crônica é considerada uma doença!

Exemplos de dores crônicas:

  • Dor após amputações de membros;
  • Dor na perna após cirurgia de hérnia de disco;
  • Dor nas pernas devido a diabetes;
  • Dor na virilha após cirurgia de hérnia inguinal.

Podemos também classificar a dor como:

– Dor Nociceptiva – é a dor resultante de um estímulo nocivo bem definido, por exemplo: por uma picada de agulha, um corte, uma queimadura;

– Dor inflamatória – é uma dor associada à lesão dos tecidos acompanhada de resposta inflamatória, como exemplo, as dores de origem reumática;

– Dor neuropática – é a dor resultante de lesão ou doença que afete o sistema nervoso (parte somatossensitiva), sendo espontânea e podendo ser desencadeada por estímulos leves, como o toque, por exemplo;

Geralmente é sentida como queimação, formigamento, choques. Como exemplo: dor após amputações de membros, dor após cirurgia torácica, dor após cirurgia de hérnia de disco, dor após lesão de nervo periférico;

– Dor funcional – é o tipo de dor decorrente de uma anormalidade na parte do sistema nervoso que conduz e controla os impulsos dolorosos, deixando a pessoa mais sensível e propensa a sentir dor, amplificando os sintomas. Como exemplo: fibromialgia, algumas formas de dor de cabeça.

Podemos medir a dor? Como mensurar/medir a dor?

Considerando que a dor é um fenômeno complexo, subjetivo e que apresenta várias dimensões, existem meios e técnicas para avaliarmos os diferentes componentes da dor.

A intensidade da dor pode ser medida através de escalas (réguas), cujas extremidades representam nenhuma dor e máxima dor imaginável, em que o paciente indica a intensidade da dor que sente.

Medidas de autorrelato utilizando desenhos, expressão facial, também podem ser utilizadas, especialmente em crianças.

O componente afetivo da dor (cansada, enjoada, apavorante, por exemplo), também pode ser avaliada por escalas específicas.

A observação do comportamento do paciente também pode ser útil na mensuração da dor em algumas situações.

Por que algumas pessoas têm dor crônica? O que causa a dor crônica?

Os nervos que conduzem a dor (tanto da pele como dos órgãos internos), entram na medula espinhal pela parte posterior e sobem até o cérebro, onde a dor é percebida. Estes nervos estão sob a influência de sistemas naturais que favorecem ou inibem a dor.

Estímulos dolorosos repetidos podem causar alterações nos circuitos nervosos aumentando a sensibilidade à dor e registrando no sistema nervoso o que chamamos de “memória da dor”, produzindo um desequilíbrio nos sistemas que naturalmente modulam a dor, em favor do sistema que exacerba, piora, amplifica a transmissão do impulso doloroso.

Pessoas com dor crônica também apresentam disfunção ou lesão no sistema natural do organismo que inibe a dor.

6 dicas para quem sofre com a dor crônica: o que fazer para evitá-la?

Além da predisposição individual da pessoa para ter dor crônica, existem fatores que podem favorecer o seu aparecimento e que devem ser cuidados a fim de prevenir o surgimento da dor, tais como:

  • Evitar exposição a estímulos dolorosos, especialmente os intensos (muito fortes) e por longo período;
  • Tratar adequada e precocemente qualquer dor, com orientação médica e sempre que possível, removendo a causa da dor;
  • Ao se submeter a qualquer procedimento invasivo (cirurgia, punção), que seja feita com a analgesia adequada (anestesia), durante e após o procedimento;
  • Manter uma dieta saudável e equilibrada em nutrientes, evitando alimentos industrializados que podem aumentar a inflamação, causar obesidade ou outras doenças que provocam dor, como por exemplo, o diabetes;
  • Realizar atividade física de baixo impacto nas articulações, adaptada à idade e ao seu condicionamento físico e se possível, com orientação profissional;
  • Manter a postura do corpo adequada e caso exerça atividade com movimentos repetitivos, fazer pausas para alongamentos.
5 razões pelas quais algumas pessoas não falam de sua dor (escondem) e não procuram ajuda:
  • Acham que a dor é algo inevitável, que não tem solução;
  • Tem medo que a dor seja em razão de uma doença muito grave;
  • Não querem ser vistas como pessoas que se queixam muito;
  • Temem representar um fardo aos familiares próximos;
  • Querem evitar despesas financeiras e/ou internações hospitalares.

***Diante do aparecimento de dor, a pessoa deve procurar rapidamente esclarecer a causa e tratar o problema com orientação médica.

8 consequências na vida da pessoa com dor tratada de forma inadequada:
  • Risco elevado de desenvolver ansiedade e depressão;
  • Piora na qualidade do sono (dorme pouco e mal);
  • Tendência ao isolamento/retração social;
  • Perda do apetite;
  • Dificuldade ou incapacidade de realizar suas atividades diárias;
  • Maior frequência de consultas médicas e hospitalizações;
  • Maior dependência de outras pessoas;
  • Comprometimento intelectual.
5 curiosidades sobre a dor:
  • O cérebro é o órgão onde ocorre a percepção da dor, porém, o cérebro não dói;
  • Embora seja muito raro, existem pessoas que devido a alteração genética, não sentem dor;
  • Pessoas com dor lombar crônica podem atrofiar o cérebro – estudo publicado no Journal of Neuroscience, 2004;
  • A tolerância à dor é individual e cada pessoa tem um limiar próprio;
  • A dieta pode influenciar na intensidade da dor.
10 causas de dor mais frequentes nas mulheres:
  • Cistite intersticial;
  • Dor pélvica crônica;
  • Síndrome de Dor Regional Complexa;
  • Síndrome do túnel do carpo;
  • Fibromialgia;
  • Cefaleias;
  • Neuralgia pós-herpética;
  • Dor pós-operatória;
  • Síndrome do piriforme;
  • Esofagite.
6 causas de dor mais frequentes nos homens:
  • Cefaleia em salvas;
  • Gota;
  • Úlcera duodenal;
  • Pancreatite;
  • Enxaqueca sem aura;
  • Neuralgia pós-herpética trigeminal.
Como tratar a dor crônica? Quais os tratamentos para a dor crônica?

O tratamento da dor crônica, especialmente a dor neuropática, representa um grande desafio para a medicina, envolvendo profissionais de diversas áreas. Os meios utilizados são:

  • Medicamentos – geralmente utilizamos drogas adaptadas para dor crônica, incluindo anticonvulsivantes, antidepressivos e relaxantes musculares, sendo comum a associação de medicamentos;

 

  • Fisioterapia – as medidas físicas são importantes ferramentas utilizadas no combate à dor crônica, especialmente nas dores que afetam músculos, ligamentos, articulações e após cirurgias;

 

  • Bloqueios anestésicos – muito utilizados em dores da coluna vertebral e de outras articulações, bem como, em dores nos membros (pernas e braços);

 

  • Procedimentos Intervencionistas em Dor – Os procedimentos intervencionistas em dor representam a vanguarda no tratamento de dores crônicas. Técnicas como bloqueios nervosos, radiofrequência e crioablação são personalizadas para cada paciente, prometendo alívio eficaz e duradouro. Reduza sua dependência de medicamentos e recupere a qualidade de vida. Agende sua consulta e dê o primeiro passo para viver sem dor.

 

  • Toxina botulínica – a injeção de toxina botulínica é útil no tratamento da síndrome do piriforme, dor na perna (ciática) devido a compressão do nervo ciático pelo músculo piriforme, na nádega;
  •  Tratamento psicológico – a dor crônica pode desencadear alterações psicológicas que exigem cuidados especializados da saúde mental;

 

  • Acupuntura – pode ser utilizada como tratamento auxiliar em alguns tipos de dor;]

 

  • Cirurgia – o paciente com dor crônica pode necessitar de algum procedimento cirúrgico para obter controle satisfatório da dor e melhorar sua qualidade de vida. A cirurgia pode ser indicada para tratar a causa da dor, como nos casos em que o nervo está comprimido (apertado) por alguma coisa, por exemplo, uma hérnia de disco, uma compressão do nervo mediano no punho, causando a síndrome do túnel do carpo. Nestes casos, fazemos a descompressão do nervo. A cirurgia também pode ser indicada para restaurar o funcionamento do sistema nervoso, cuja disfunção ou lesão é a causa da dor crônica. Quando isso ocorre, utilizamos técnicas neurocirúrgicas de neuromodulação para controlar a dor.
4 técnicas de neuromodulação por estimulação elétrica eficazes no tratamento da dor crônica:
4 objetivos no tratamento da dor crônica:
  • Otimizar o controle da dor, diminuindo sua intensidade e/ou frequência o quanto possível, esclarecendo que em algumas situações a dor não poderá ser resolvida completamente;
  • Proporcionar mais autonomia ao paciente, melhorando seu bem estar físico e mental;
  • Melhorar a qualidade de vida do paciente;
  • Prevenir ou minimizar o surgimento de situações agravantes, como por exemplo, dependência de drogas, tentativa de suicídio.

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