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Você já ouviu falar sobre a cirurgia de biópsia estereotáctica? Este procedimento médico avançado, que permite a obtenção de amostras de tecido cerebral com precisão milimétrica, é o foco central de nossa discussão hoje. Utilizada para diagnosticar uma série de condições, incluindo tumores cerebrais e infecções, a biópsia estereotáctica pode ser um passo crucial na jornada de saúde de muitos pacientes, fornecendo informações vitais para um diagnóstico preciso.
Desvende os mistérios por trás dessa técnica cirúrgica que utiliza imagens tridimensionais do cérebro para guiar a retirada de uma pequena amostra de tecido. Conheça as razões para a realização deste procedimento, que incluem a necessidade de diagnóstico histológico de lesões cerebrais, e entenda os benefícios, como a minimização dos riscos associados a cirurgias cerebrais tradicionais.
Explore as nuances do procedimento, que envolve o uso de um sistema de coordenadas tridimensionais para localizar a área exata de onde a amostra será retirada, garantindo uma abordagem menos invasiva e mais segura para o paciente.
Prepare-se para uma jornada de conhecimento com o Dr. Sérgio Adrian Fernandes Dantas, um renomado neurocirurgião que está pronto para guiá-lo através dos detalhes complexos desta técnica cirúrgica avançada.
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A biópsia estereotáctica/estereotáxica é um procedimento minimamente invasivo, guiado por estereotaxia (método de localização tridimensional de alta precisão), para retirada de pequena quantidade de tecido (amostras) para exame ao microscópio.
A principal razão para se fazer a biópsia estereotáctica/estereotáxica é para obter o diagnóstico preciso da lesão (diagnóstico histopatológico) e dessa forma, fazer o tratamento mais adaptado para o paciente.
Além de orientar o tratamento correto, o esclarecimento diagnóstico da lesão feito através da biópsia estereotáctica/estereotáxica, permite estabelecer o seu prognóstico.
* A biópsia estereotáctica/estereotáxica permite resolver um impasse terapêutico!
- Em lesões situadas em áreas cerebrais altamente funcionais (fala, motora, por exemplo);
- Em lesões situadas profundamente no cérebro;
- Em lesões cerebrais múltiplas;
- Em lesões que sugerem tratamento não cirúrgico (nódulos inflamatórios, infecciosos ou linfomas, por exemplo);
- Em lesões cerebrais pequenas.
- É uma técnica minimamente invasiva, realizada com uma agulha descartável específica;
- É uma técnica de alta precisão, com acesso direto à lesão;
- É uma técnica que permite a abordagem de lesões situadas em regiões pouco acessíveis através da cirurgia convencional;
- É uma técnica que diminui as chances de sequelas neurológicas;
- É uma técnica segura.
Existem vários fatores que contribuem para a ocorrência de complicações no procedimento de biópsia estereotáctica/estereotáxica cerebral, como: localização, volume, natureza da lesão e proximidade com artérias e veias. As principais complicações são:
- Hemorragia – podendo causar déficit neurológico ou risco de vida;
- Infecção;
- Convulsão;
- Agravar edema já existente no cérebro causado pela lesão.
- Em lesões situadas no tronco encefálico;
- Em lesões próximas a grandes artérias ou veias;
- Em lesões que causam efeito compressivo no cérebro (pelo volume e/ou edema);
- Em lesões muito vascularizadas (cheias de sangue);
- Em lesões que causam bloqueio da circulação do líquor.
A biópsia estereotáctica/estereotáxica cerebral pode ser feita sob anestesia local e sedação ou anestesia geral.
Em nosso serviço, preferimos fazer a biópsia estereotáctica/estereotáxica cerebral sob anestesia geral, proporcionando mais conforto, tranquilidade e segurança ao paciente.
Não. O material colhido (amostras) da lesão é enviado ao laboratório para análise ao microscópio feita pelo patologista. Geralmente o resultado histopatológico é dado em uma semana, dependendo da necessidade de análises complementares.
Geralmente o paciente permanece entre 2 ou 3 dias internado, caso não haja intercorrências.
Dr. Sérgio Adrian Fernandes Dantas
Neurocirurgia | CRM/RN 4462 | RQE 1674 | RQE 1673
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