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Você já se deparou com o termo cefaleia em salvas? Este distúrbio neurológico, que se manifesta através de dores de cabeça extremamente intensas e frequentemente descritas como insuportáveis, é o foco central de nossa discussão hoje. A cefaleia em salvas pode surgir em qualquer idade, mas é mais comum em adultos jovens, e pode afetar drasticamente a qualidade de vida de um indivíduo, interferindo em suas atividades diárias e no seu bem-estar emocional.
Desvende os mistérios por trás dessa condição que pode ser confundida com outras formas de cefaleia, como a enxaqueca e a cefaleia tensional. Conheça as causas, que ainda são objeto de estudo, mas que envolvem fatores genéticos e anormalidades no hipotálamo, e entenda os sintomas que podem incluir dor unilateral intensa, lacrimejamento e congestão nasal.
Explore as opções de tratamento disponíveis, que vão desde medicamentos específicos para aliviar a dor até terapias de oxigênio e, em casos extremos, procedimentos cirúrgicos, todos visando proporcionar uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes.
Junte-se a nós em uma jornada de conhecimento com o Dr. Sérgio Adrian Fernandes Dantas, um renomado neurocirurgião especialista em dor que está pronto para guiá-lo através dos detalhes complexos desta condição neurológica.
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A cefaleia em salvas é um tipo de dor de cabeça extremamente intensa (forte), que ocorre dentro ou ao redor do olho, de um lado só, acompanhada de outros sintomas.
Os sintomas da cefaleia em salvas acontecem sempre do mesmo lado da cabeça, incluindo:
- Dor muito intensa, em pontada, atrás ou ao redor do olho, podendo atingir a fronte (testa);
- O olho fica lacrimejando
- Vermelhidão no olho;
- A narina fica entupida;
- Coriza;
- O olho fica um pouco fechado;
- Inchaço ao redor do olho;
- O lado do rosto fica suando;
- A pessoa fica agitada, inquieta;
- A pele do lado afetado da face fica pálida ou avermelhada.
- Os ataques de dor vem em grupos, um após o outro, por isso o nome de cefaleia em salvas;
- Cada ataque de dor dura de 15 minutos a 3 horas;
- As crises podem durar dias, semanas ou meses;
- Os ataques de dor começam e terminam de repente, de forma súbita;
- Ocorrem vários ataques de dor por dia;
- Existem 2 formas (tipos) de cefaleia em salvas: Forma episódica – mais comum. Geralmente a pessoa tem 1 ou 2 crises de dor por ano, ficando sem dor por meses; Forma crônica – As dores são contínuas, aliviando apenas por cerca de 1 mês por ano;
- Comparada a outros tipos de dor de cabeça, a cefaleia em salvas é rara;
- Apesar de causar grande sofrimento e prejuízo à qualidade de vida da pessoa, a cefaleia em salvas não põe em risco a vida do paciente (não causa lesão cerebral).
- Sexo – a cefaleia em salvas é mais frequente nos homens;
- Idade – é mais frequente por volta dos 30 anos;
- História familiar – ter algum familiar com cefaleia em salvas, pode aumentar a chance de ter também.
- Os ataques de dor costumam aparecer no mesmo horário, diariamente;
- Os ataques de dor geralmente ocorrem na mesma época do ano;
- Frequentemente ocorre à noite, antes de dormir ou 1 a 2 horas após o sono, acordando a pessoa;
- Estudos científicos mostram o envolvimento do hipotálamo, uma área no centro do cérebro que também é responsável pelo relógio biológico do corpo (ritmo circadiano), na cefaleia em salvas, o que explica o aparecimento cíclico da dor (na mesma época, no mesmo horário);
- Alguns fatores podem provocar (desencadear) a cefaleia em salvas.
- Bebida alcoólica;
- Fumar cigarros;
- Calor excessivo, banho quente;
- Mudança climática;
- Cheiro forte (perfume, gasolina);
- Comidas/bebidas ou medicamentos que contém nitratos, como bacon, vinhos, por exemplo;
- Luz intensa;
- Exercício ou esforço físico;
- Estresse emocional;
- Uso de cocaína.
O diagnóstico é clínico. Não existe nenhum exame laboratorial ou radiológico para confirmar a cefaleia em salvas.
- Neuralgia do trigêmeo – quando afeta o ramo oftálmico (do olho);
- Hemicrania paroxística;
- Hemicrania contínua;
- Síndrome SUNCT (cefaléia de curta duração, unilateral, neuralgiforme com hiperemia conjuntival e lacrimejal).
- Tratamento abortivo da dor – durante o ataque de dor, o médico poderá prescrever inalação de oxigênio puro sob máscara, de 15 a 20 minutos. Diferentes drogas como triptanos, derivados da ergotamina, poderão ser prescritas;
- Tratamento preventivo da dor – para evitar futuros ataques de dor, o médico poderá prescrever medicamentos de diferentes classes, como bloqueadores de canais da cálcio (verapamil, por exemplo), lítio, anticonvulsivantes e corticoides;
- Neuromodulação – pacientes que não têm controle satisfatório da dor com os medicamentos corretamente empregados, podem se beneficiar de técnicas neuromodulatórias do sistema nervoso, com o objetivo de diminuir a frequência e a intensidade dos ataques de dor.
*2 técnicas neuromodulatórias que podem auxiliar na redução dos sintomas de alguns pacientes com cefaleia em salvas:
- Estimulação do nervo occipital – técnica pouco invasiva em que um fino eletrodo é implantado abaixo da pele, em contato com o nervo e conectado com o neuroestimulador que quando ligado, estimula com leves impulsos elétricos, inibindo a dor
- Estimulação cerebral profunda;
Identificar e prevenir os fatores que provocam/desencadeiam as crises de dor:
- Parar de beber;
- Parar de fumar;
- Fazer o tratamento preventivo medicamentoso prescrito pelo médico;
- Identificar e tratar apneia do sono.
As informações oferecidas neste site seguem os princípios da resolução do CFM 1974/2011 e do código de conduta da WEB de medicina e saúde, tem o propósito puramente informativo com orientação educativa à sociedade. Não substituem opinião médica em atendimento formal e não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação. A publicação de qualquer conteúdo é proibida sem prévio consentimento. Diretor técnico médico – Sérgio Adrian Fernandes Dantas – CRMRN – 4462. Especialista em Neurocirurgia ( RQE – 1674) e no tratamento da dor ( RQE – 1673)
Dr. Sérgio Adrian Fernandes Dantas
Neurocirurgia | CRM/RN 4462 | RQE 1674 | RQE 1673
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