Você já ouviu falar sobre as cirurgias para epilepsia? Estes procedimentos cirúrgicos avançados, que têm como objetivo controlar e, em muitos casos, eliminar as crises epilépticas em pacientes que não respondem bem ao tratamento medicamentoso, são o foco central de nossa discussão hoje. Utilizadas como uma alternativa para proporcionar uma melhor qualidade de vida, essas cirurgias podem ser um divisor de águas no tratamento da epilepsia.
Desvende os mistérios por trás dessas intervenções que podem variar desde a ressecção de uma área específica do cérebro até a implantação de dispositivos para modulação neural. Conheça as causas da epilepsia, que muitas vezes estão ligadas a condições genéticas, lesões cerebrais ou doenças neurodegenerativas, e entenda os benefícios das cirurgias que podem incluir a redução significativa ou até mesmo a eliminação das crises epilépticas.
Explore as opções de tratamento disponíveis, que podem incluir cirurgia de lobectomia temporal, hemisferectomia, calosotomia e a implantação de dispositivos como o estimulador do nervo vago, todos visando proporcionar uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes.
Prepare-se para uma jornada de conhecimento com o Dr. Sérgio Adrian Fernandes Dantas, um especialista em neurocirurgia que está pronto para guiá-lo através dos detalhes intricados destes procedimentos cirúrgicos avançados.
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Estima-se que 30% das pessoas que têm epilepsia não terão controle satisfatório das crises epilépticas com o uso dos medicamentos nas doses adequadas prescritas pelo neurologista, mesmo com a combinação de 2 ou mais drogas. É o que chamamos de epilepsia fármaco resistente ou refratária.
Nestes casos, a avaliação da possibilidade de uma intervenção cirúrgica deve ser considerada com o objetivo melhorar o controle das crises epilépticas e da qualidade de vida do paciente.
A cirurgia da epilepsia é o procedimento cirúrgico realizado para diminuir ou cessar a frequência e/ou a severidade das crises epilépticas.
Existem vários tipos de cirurgia para tratar a pessoa com epilepsia, portanto, há diferentes técnicas cirúrgicas disponíveis e a escolha deve ser individualizada, para cada paciente, levando-se em conta diversos critérios avaliados pela equipe médica, incluindo aspectos clínicos, radiológicos, eletrofisiológicos e neuropsicológicos.
– Cirurgia ressectiva: Neste tipo de cirurgia, o neurocirurgião retira (resseca) a área cerebral responsável pela origem das crises epilépticas.
Um exemplo de uma cirurgia ressectiva é a amigdalohipocampectomia, realizada em pessoas que têm esclerose mesial temporal (cirurgia do lobo temporal).
– Cirurgia desconectiva: Procedimento cirúrgico no qual o neurocirurgião interrompe (desconecta) a comunicação entre algumas áreas cerebrais, evitando a propagação das descargas elétricas anormais para todo o cérebro.
A calosotomia é um tipo de cirurgia desconectiva utilizada em algumas formas de epilepsia.
– Cirurgia neuromodulatória por estimulação elétrica: Procedimento cirúrgico no qual o neurocirurgião implanta um eletrodo numa parte específica do sistema nervoso (cérebro ou nervo periférico), conectado a um neuroestimulador, semelhante a um marcapasso, para controlar as descargas elétricas anormais e diminuir a frequência das crises epilépticas.
A Estimulação Cerebral Profunda (DBS) é um exemplo de cirurgia neuromodulatória por estimulação elétrica.
Também existe a Estimulação do Nervo Vago (VNS, em inglês), na qual o neurocirurgião implanta um delicado eletrodo no nervo vago (tipo uma fina mola enrolada no nervo) na região do pescoço, conectando o eletrodo a um neuroestimulador que fica implantado abaixo da pele, na região torácica.
Riscos comuns a quaisquer procedimentos cirúrgicos, incluindo hemorragias, infecção, problemas de cicatrização, complicações anestésicas.
Como existem vários tipos de cirurgia e bem diferente uma da outra, as complicações ou riscos variam conforme a localização no cérebro da origem das crises epilépticas (onde está foco da epilepsia) e da técnica cirúrgica utilizada para cada paciente, por isso a importância de se esclarecer todas as dúvidas com o seu neurocirurgião assistente que poderá fornecer mais informações sobre outros eventuais riscos relacionados à cirurgia indicada.
O sucesso da cirurgia para epilepsia depende de fatores, como:
1 – Tipo de crise epiléptica.
2 – Frequência e severidade das crises epilépticas.
3 – Área cerebral envolvida nas crises epilépticas.
4 – Idade da pessoa.
5 – Tipo de cirurgia.
– Pessoas nas quais as crises epilépticas se originam e permanecem numa área restrita do cérebro.
– Pessoas nas quais a cirurgia pode ser feita de forma segura, sem causar déficits neurológicos adicionais, como perda de movimentos em partes do corpo, alterações na memória, na visão ou na fala, por exemplo.
Sim. A cirurgia de epilepsia é feita pelo SUS.
Sim. A cirurgia de epilepsia é feita através de convênios ou planos de saúde.
Dr. Sérgio Adrian Fernandes Dantas
Neurocirurgia | CRM/RN 4462 | RQE 1674 | RQE 1673
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